Indiara Ferreira
Jornalista, graduada pela Universidade de Uberaba (Uniube), com experiência em jornal, revista, rádio, televisão e assessoria de comunicação. Começou sua carreira em 1995, no Jornal da Manhã, passou pela Rádio 7 Colinas AM – afiliada Jovem Pan, TV Integração – afiliada Rede Globo. Na televisão, além de editora-chefe, desenvolveu projetos importantes para o Triângulo Mineiro, como os documentários A Saga do Zebu e Especial Chico Xavier.
Indiara é especialista em Arte e Criatividade, também em Processos Criativos e Tecnologias Mediáticas, pela Universidade de Franca (Unifran). Tornou-se, em 2003, professora dos cursos de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda na Uniube.
Desde 2006, é proprietária da empresa Indiara Ferreira – Assessoria de Comunicação, que presta serviços para diferentes clientes da região, como Usina Caeté, Sebrae Minas, Axé Uberaba, Pró-Eventos, Grupo Os Inconsequentes entre outros. Recentemente, desenvolveu o projeto editorial da revista JM Extra, em atendimento ao Grupo JM de Comunicação.
Seu mais recente desafio é o programa de rádio JM Mulher, veiculado nas manhãs de sábado, na Rádio JM 730/AM. Em maio deste ano, o JM Mulher foi premiado na etapa estadual do 3º Prêmio Sebrae de Jornalismo, com a história de Alexandre Conceição Bastos e, no mês de outubro, ficou entre os 15 semifinalistas do Brasil no Prêmio Longevidade de Jornalismo Bradesco Seguros e entre os cinco finalistas regionais do Concurso Cultural Iniciativa Verde realizado pelo Grupo Algar Telecom, que detém a marca CTBC.
A primeira pergunta: o que é ser uma assessora de imprensa?
É fazer a mediação entre os veículos de comunicação e as informações de cada cliente. Seria "fazer a ponte" entre rádio, tv, impresso e online e as informações de interesse da comunidade.
O que fez você optar pela carreira?
Fiz um teste vocacional que indicou a área de humanas, em especial, o Jornalismo. Comecei no jornal impresso, passei por rádio, TV, assessoria de comunicação, ou seja, já experimentei todas as vertentes que a profissão oferece. Tenho ainda a felicidade de realizar o sonho de ser professora nessa área, que tanto gosto, na Universidade de Uberaba.
Qual o trabalhou que fez , que você considerou o mais gratificante ?E porque?
Gostei muito de integrar a equipe que realizou o documentário Saga do Zebu, na TV Integração, afiliada Rede Globo. Viajei todo o Brasil, documentando a história da raça, com personagens tão simples quanto encantadores. O Agronegócio é a minha editoria preferida.
Como foi trabalhar em um dos eventos mais glamorosos do país , FDS ARAXA?
É uma experiência muito interessante. Já trabalhei por dois anos consecutivos. Além do cenário maravilhoso (Tauá Grande Hotel), a estrutura das festas montadas, no fim de semana, impressionam. Sem falar da qualidade técnica dos Djs e da galera bonita que vem de todos os cantos do Brasil.
Qual foi seu maior desafio, quando começou a trabalhar como radialista?
O maior desafio é estar sempre motivada para informar com seriedade e garantir a credibilidade, fundamental para um profissional da comunicação. Comecei no rádio quando cursava o segundo ano da faculdade (Rádio Sete Colinas AM). Era locutora e noticiarista, ou seja, redigia textos para o rádio e lia do estudio, ao vivo. Mais tarde, fui repórter e a paixão por esse veículo parece não ter fim.
Qual foi o maior furo que você já deu como radialista?
Como radialista não foi bem um furo, mas a participação na Jovem Pan AM, em rede nacional, durante a cobertura numa Expozebu e na morte do Mário Palmério.
Você acredita que o jornalismo impresso um dia pode acabar?
Não digo acabar. O jornalismo de papel, como chamamos, se transformará. Hoje, já temos muita informação de qualidade na internet, mas acredito que a característica de escrever para o impresso jamais morrerá. É a ordem direta e informativa, fundamental para a compreensão.
Além do FDS ARAXA e a Pró Eventos , quais são os seus outros trabalhos como assessora?
Trabalho com outros clientes de eventos, mas atendo áreas diversas. Há grandes empresas de fomento de negócios, usina de cana de açúcar, indústria de móveis, veículos de comunicação, empresas do segmento imobiliário, petshop entre outros. Já trabalhamos até com dupla sertaneja. Este ano, assessoramos Relber e Allan, que ganhou o último concurso Garagem do Faustão. Fizemos a campanha deles na internet e na mídia em geral em busca dos votos. Deu certo e foi uma felicidade só para todos nós.
Na assessoria, qual foi o trabalho mais bacana e o menos se houver algum que não tenha sido tão bacana assim?
Todos são bacanas. Trabalhamos em cada um com muita dedicação. Meu primeiro cliente foi o grupo Os Inconsequentes que, no ano que vem, comemora 20 anos de realização Rodeio Os Inconsequentes. Tenho um carinho muito especial por esta Temporada Country que começa em abril e só termina com o fim da Expozebu.
Como você vê a Cultura no Brasil?
A sociedade está em transformação. Os jovens, em especial, buscam novas referências. É um momento de reflexão e, certamente, trará manifestações diferentes das que já vimos.
Qual é a recomendação que você deixaria para os estudantes de comunicação que estão interessados em trabalhar com assessoria?
Persistência e obsessão pela qualidade.
Cidade onde nasceu ? Uberaba
Signo ? Áries
Todos nós sabemos que você já adquiriu muitas conquistas na cidade de Uberaba , mais já pensou em morar fora?
Já morei em São Paulo logo no início da carreira. Recentemente, tive uma proposta em Brasília, mas tenho muitos laços profissionais e afetivos em Uberaba.
Por você ser uma mulher bonita ,você acha que , isso ajuda a abrir as portas ou atrapalha por algumas pessoas serem preconceituosas com relação a mulheres bonitas ?
Nunca experimente preconceito. Acho importante ser inteligente, bem-humorada e garantir um certo charme feminino.
Com certeza, Já deve ter enfrentado algumas situações constrangedoras, ou algumas saias justa ou algumas situações engraçadas que tenha acontecido nesses anos que você trabalha nesse meio , tem alguma que você pode nos contar ,sem precisar citar nomes so os fatos ?
Trabalhar diretamente com artistas reconhecidos no cenário nacional e internacional é sempre um desafio interessante, principalmente pelo comportamento dos fãs. Uma vez, eu e a equipe servimos de segurança para o Tomate. As fãs estavam enlouquecidas. Foi muito bacana ver como as pessoas se interessam por estar bem perto de um ídolo.
Qual o trabalho que tem vontade de realizar que ainda não realizou?
Este ano, já chegamos a várias finais em concursos de Jornalismo. A vontade agora é conquistar um prêmio nacional.
